Go’el HaDahm – O Projeto da Redenção
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Go’el HaDahm – O Projeto da Redenção
A
história da REMIÇÃO [ou redenção] se confunde com a história do pecado.
Tendo
se dado como escravo debaixo do pecado, pela desobediência, o homem passa a ter
sobre si uma cédula de pertencimento ao mal, cuja quitação só pode se dar
mediante a troca por alguém de mesma natureza humana, desde que sem pecado.
A ideia de ser liberto mediante um redentor passa, agora, a permear a vida do homem que não quer viver sob a influência do mal.
Esta
era a condição para que a dívida decorrente da transação entre o homem e o
satanás fosse quitada.
Nesse
sentido, o homem passa a esperar para si O Remidor [ou redentor], a semente da
mulher, que viesse para esmagar a cabeça da serpente, isto é, tirasse de sobre
o homem a ordem de pertencimento ao mal, resgatando-o do Império das Trevas.
A REMIÇÃO, assim, é o resgate por determinado preço.
A REMIÇÃO
[redenção], logo, é diferente da REMISSÃO. A remição pressupõe o
pagamento de uma dívida para que se efetue o resgate de algo ou de alguém. Por
sua vez, a remissão é a graça, o indulto, o ato de se perdoar
voluntariamente uma ofensa.
Apesar
de serem pronunciadas de modo idêntico [homônimas], as palavras remição e
remissão possuem significados distintos. As Escrituras distinguem-nas, não só em
seus significados, mas também por representarem institutos distintos na relação
Deus-Homem e Homem-Deus.
Remição/redenção
está ligada ao verbo remir/redimir: significa perdão oneroso, resgate por um
preço, comutação.
Remissão está ligada
ao verbo remitir: que pode significar perdoar por graça; indulto; ou remeter,
apontar.
No Direito, REMIÇÃO é o ato ou efeito de remir: resgatar, quitar, liberar da pena ou dívida. Por sua vez, REMISSÃO é ato de remitir: perdoar, renunciar ou absolver.
Portanto,
é dessa ciência que os Sacros Escritores, guiados pelo Espírito de Deus, pegam
emprestados os seus significados.
O Domínio do Mal sobre O Homem
Quando
interagiu com o satanás, o homem [Adão] permitiu que a ordem do mal permeasse
sua natureza, de modo que todos que dele descenderam herdaram a mesma natureza
pecaminosa.
Essa
natureza pecaminosa é emocional, é carnal, e impera sobre os desejos, de modo
que o homem, sabendo o que é certo [de ordem espiritual], sabe que deve
fazê-lo, porém, tem em si, agora, a influência maligna que o impulsiona a agir
de modo contrário à ordem do bem.
Como
Paulo instruiu: o homem [no íntimo] sabe o que é bom, porém, como deixou de ser
guiado pelo espírito para ser guiado pela carne, tem que, conhecendo o bem e o
mal e querendo fazer o bem, não o consegue, mas o mal que não deseja fazer é
por ele realizado.
Dessa
forma, Paulo ainda a falar do homem VENDIDO SOB O PECADO, informa que,
neste homem caído, não habita bem algum e ainda que queira agir bem, o querer
está nele, mas não consegue efetuá-lo, pois não faz o bem que quer, mas o mal
que não quer o faz.
Ao
fazer o mal, quem o faz é o pecado, pois, lá no íntimo [no homem interior
(razão/entendimento)] o homem sabe que deve fazer o bem, mas, quando pensa em
fazê-lo, o mal está com ele [nele] o impedindo de fazer o bem e induzindo-o a
fazer o mal, que opera no homem exterior [carne e emoções].
Assim,
segundo o homem interior, o homem carnal entende o que é bom e pode até desejar
fazê-lo, mas ao pensar em fazer o bem, encontra em si outra lei, que opera no
corpo e na emoção, batalhando contra a lei de seu entendimento, prendendo-o
debaixo da lei do pecado, tornando-o UM HOMEM MISERÁVEL.
Percebe-se,
então, que, encontrando-se vendido sob o pecado, o homem tem sobre si uma
dívida, uma cédula de débito que só pode ser paga com sangue puro.
A Redenção
Esta
miserabilidade durou até à morte do Cristo, a morte de Jesus, pois, agora, o homem
miserável pode dar graças a Deus por Jesus Cristo, que permitiu a todos os que
aceitaram a OBRA REDENTORA da Cruz serem livres da lei do pecado.
Pois,
agora, os que estão em Jesus não estão em condenação, pois não andam segundo a
lei do pecado, mas na lei do Espírito de vida. Esta lei do Espírito de vida
opera no homem interior, de dentro para fora, pois o que era impossível para a
Lei foi possível pela morte do Filho de Deus.
Visto
isso, temos que, até que O Cristo morresse em pagamento por nossas dívidas,
aquele que nEle cria esperava a REDENÇÃO [ou Remição]. Após a morte dO Cristo,
não se fala mais em redenção, isto é, em pagamento, em regaste, haja vista
todos já terem sido redimidos, mas, agora se fala em REMISSÃO, em perdão,
por aquele que suporta a afronta.
Os
pecados contra Deus, agora, não são mais remidos, resgatados, mas sim remitidos,
perdoados.
Antes
se falava em resgaste, pois a vida do homem, o escrito de dívida que imperava
sobre a vida humana estava em posse do satanás, pois lhe fora dado [Lc 4.6],
mas esta dívida foi comprada por Deus, com o sangue de seu filho, O Cordeiro.
Portanto,
quando uma pessoa em Deus peca, não se está mais a entregar ao satanás a sua
vida, assim, não se fala mais em resgaste, mas a ofensa contra Deus é suprida
com a confissão e o abandono da prática pecaminosa, operando sobre o confesso o
perdão.
O
RESGATE, isto é, a remição, se opera por um preço a ser pago; por sua vez, O
PERDÃO, a remissão, se opera por misericórdia, compaixão.
Talvez,
nesse sentido, que se fale em pecado para morte e pecado não para morte. Peca
para morte aquele que, após ter conhecido O Cristo, torna a abandoná-lo. Como o
resgaste não pode ser operado novamente, não se fala, também, em perdão. O
perdão é para os resgatados.
O
Resgate se operou sobre todos, a dívida de todos está paga perante o satanás. A
dívida agora foi assumida por Deus, não está quitada pelo homem, para quitá-la
o homem deve apenas reconhecer O Enviado, Jesus, O Cristo, porém, existem
muitos servos de orelha furada que não querem ser libertos do pecado.
A
impossibilidade de um segundo resgate é tratada pelo Escritor aos Hebreus,
capítulo 6, onde se tem que um segundo resgate seria pensar em novamente expor o
Filho de Deus ao vitupério.
Assim
são dois os arrependimentos, um para a redenção e outro para o perdão. O
primeiro refere-se ao aceitar ser redimido, resgatado, e só se opera uma vez, o
outro arrependimento é o de que trata João, quando nos aconselha a não
pecarmos, mas, se pecarmos, temos um advogado que nos ajuda em nosso
arrependimento.
REMIÇÃO X REMISSÃO
A remição
[redenção], assim, se apresenta como condição necessária para que se alcance à remissão,
ou seja, era necessário que se fizesse o resgate [remição] de todos para todo
aquele que o aceite alcance, também, o perdão [remissão].
A
remição está pronta. O resgate já foi feito, está consumado, não se operará
outra vez. O resgate está disponível para todos, pois o preço pago por Jesus
tem o poder para resgatar a todos. Por sua vez, a remissão opera-se a todo
instante e depende de que o homem aceite a redenção.
A
redenção partiu de Deus, por seu Filho, a remissão, que é o perdão, deve partir
do homem, que deve aceitar ser resgatado, para assim, ser perdoado. Aquele que
não aceita a redenção de Cristo não está perdoado.
A
redenção é operada pelo remidor em favor do devedor [o homem vendido],
mas é paga ao credor [o satanás]. O satanás feriu o calcanhar de Jesus,
matando-o, porém Jesus estava puro, sem pecado, mas se entregou em resgate de
muitos.
A
remissão, por sua vez, é operada em favor daquele que aceita ser remido,
redimido. A graça não é a remição, pois esta deve ser operada por um preço
determinado.
A graça é operada pelo perdão, que deve ser requerido a
Deus, pelo homem.
A
humanidade está resgatada, toda a humanidade, pertence àquele que a resgatou,
mas só será perdoada se aceitar o sacrifício vicário de Jesus.
Assim, para aqueles que aceitaram a Jesus, opera o amor, mas para aqueles que
não O aceitaram, opera a Ira de Deus.
O que
Deus fez com o ato redentor de Jesus, isto é, com a REMIÇÃO, foi pagar a
dívida do homem, tomando-a da mão do satanás e trazendo-a para Si. Assim, a
humanidade que estava sob a morte geral, enquanto sua dívida estava com o
satanás, tem, agora a possibilidade de passar para a vida, caso aceite a
quitação divina.
Deus,
com a redenção, informa ao homem, que não é mais o satanás que tem a chave da
morte e do inferno, mas sim, seu Filho, Jesus; informa ainda, com a cruz, que a
dívida foi quitada junto ao satanás. A humanidade se encontra, assim, REDIMIDA.
Falta,
agora, à humanidade, a remissão, o perdão.
A única coisa que o homem deve fazer agora é aceitar a quitação feita por Deus,
isto é, a reconciliação; para isso, deve olhar para O Cristo e O aceitar.
Assim,
se a REMIÇÃO é um ato de Deus para com o homem, a REMISSÃO é um ato do homem
para com Deus.
Deus
está informando: a dívida está comigo, está quitada para com o satanás; em
aceitando meu Filho, estará quitada para comigo também, ou seja, reconciliado,
mas, em não o aceitando, a dívida permanece e deverá ser paga com a vida.
Assim, o homem não pagará mais ao satanás, mas a Deus, no Dia do Juízo.
Com a
redenção/remição Deus está convidando o homem à adoção, para lhe ser por
Pai, sem se envergonhar de lhe chamar de filho. Caso o homem aceite o convite,
opera-se, assim, a remissão, o perdão, quando não, a ira de Deus
permanece sobre o homem.
Quanto
à Ira de Deus, ver o artigo Deus Ama ao Pecador? de minha autoria.
A
REMIÇÃO nada mais é do que a compra de uma dívida pelo GOEL [redentor,
remidor], alguém que tem o direito de fazer o resgate. Ao comprar a dívida o
GOEL passa a ter a propriedade do que foi resgatado. A dívida, assim, não está
quitada, mas apenas tece sua titularidade transferida de uma pessoa para a
outra [o redentor].
Exemplo,
uma pessoa que fora tomada como escravo ou que tenha se vendido como escravo
poderá ser comprada por outra pessoa, o que terá mudado sobre si apenas o fato
de pertencer a outro senhor. A compra, contudo, nem sempre, ou quase nunca,
está acompanhada de carta de libertação. Apenas o escravo terá de trabalhar
para outro senhor.
No
caso do homem, que está vendido sob o pecado, quando houve o resgaste, o que
Deus comprou do satanás foi o domínio, pois, com isso, poderá dispor
sobre a humanidade, porém a liberdade do pecado só é operado mediante a
aceitação a Jesus, para que, a partir daí, o homem possa receber a operação
do Espírito de vida, que anulará a operação do pecado [Rm 8.2].
Assim,
ainda que comprados, muitos ainda estão presos no pecado, pois rejeitaram a
Jesus, pois não foram comprados do pecado, mas da mão do satanás. Para serem
livres do pecado, devem receber o Espírito Santo, que só vem mediante Cristo.
Coo está escrito:
Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é
que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de
Cristo, esse tal não é dele. [Rm 8.9]
Assim,
o Evangelho pregado pela Igreja é o MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO. A humanidade
está redimida para com o satanás, mas está em dívida para com Deus. A dívida
para com Deus é perdoada mediante o crer em Deus como único e em Jesus a quem
Deus enviou:
Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho;
quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus
de seu Filho deu.
E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e
esta vida está em seu Filho.
Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus
não tem a vida.
Os RECONCILIADOS
são os que aceitaram a Jesus ou o esperaram. Assim, a palavra da reconciliação
está sendo pregada, de modo que se roga para que o homem se reconcilie com Deus
através de Jesus, O Cristo.
Características e Diferenças entre Remição e Remissão
|
REMIÇÃO [Redenção; Resgate] Ato de Redimir |
REMISSÃO [Perdão; Graça] Ato de Perdoar |
Duração no Tempo |
Pontual, ato único:
morte na Cruz |
Contínua; pode se dar
mais de uma vez |
Direcionamento |
Ato de Deus em direção ao homem: compra
da dívida |
Ato do homem em direção a Deus: aceitação
do resgate mediante reconhecimento de Jesus como enviado por Deus para
resgate. Consequente obtenção do Perdão Divino |
Quanto ao Custo |
Ato Oneroso: o preço de
uma vida santa |
Gratuito |
O Remidor [Go’el]
A
remissão aponta, ainda, para a figura do remidor [redentor] que, em alguns
momentos é identificado como o vingador. Cumpre saber que,
independentemente de por qual figura a redenção está sendo operada, o que se
tem como objetivo é o resgate de alguma coisa. O vingador, a vingança, tem como
objetivo o resgate da honra.
Quando
uma pessoa agrava outra, causando-lhe uma dívida, a pessoa agravada tem o
direito de ser reparada, na medida da agressão sofrida. Uma pessoa que mata o
filho de alguém, causa um débito na família deste, que será sanada com outra
vida, a sua própria ou a de um familiar, de modo a restabelecer a honra daquela
primeira família.
Caso
a remição não se operasse por meio de Jesus nem fosse planejada por Deus, todos
os homens que morressem, como são pecadores, receberiam a mesma condenação,
quando diante de Deus fossem julgados.
Nenhum
homem se salvaria, por mais reto que fosse. Todos os homens que morreram antes
que se operasse a remissão crucífera e que tenha vivido esperando-a, alcançando
o testemunho de justos, foram também pela cruz resgatados.
Reforçando
a ideia de que a REMIÇÃO/REDENÇÃO não traz consigo, isto é, não tem como
primeiro objetivo a liberdade, mas tão somente a transferência de propriedade.
Tomando
o exemplo de Boaz, remidor de Rute, percebe-se que a remição não teve por
objetivo trazer algum tipo de liberdade a Rute, mas sim o de dar-lhe um novo
senhor.
A Remição e a Remissão na Lei
A Remição
Na Lei
de Deus, dada por Moisés, o resgate poderia se dar sobre uma propriedade, sobre
uma pessoa, ou sobre uma vida [honra]. Esse resgate era, normalmente, operado pelo
parente do pobre que tenha precisado vender uma propriedade ou vender a si
mesmo para pagamento de dívida, por ter caído em pobreza.
Na
ausência, porém, do parente, o resgate poderia se dar pela própria pessoa, caso
ela alcançasse, ao longo dos anos, poder para resgatar a si mesma. Ainda,
assim, caso não conseguisse, a própria Lei a resgatava, mediante o JUBILEU,
que se operava a cada 50 anos [Lv 258-17].
Contudo
a Lei fala que nenhuma venda se faria de modo perpétuo [exceto se se referisse
a propriedade urbana], pois, ainda que o pobre não tivesse parente ou como
resgatar, reaveria sua propriedade ou sairia livre no ano do jubileu.
Era vedada,
ressalvada a exceção apontada, a venda de uma propriedade rural de modo
perpétuo, pois a terra é de Deus; também era vedada a venda de si mesmo como servo
de modo perpétuo, pois os servos são de Deus, que já os havia resgatado do
Egito.
Esse parente
próximo, o resgatador [GO’EL], é identificado, também, como o vingador do
sangue derramado [Nm 35.12].
O julgamento
do homicida voluntário ou involuntário [Nm 35.9-34] pode resultar na entrega [remição]
ao VINGADOR DO SANGUE [GO’EL (remidor/resgatador)] ou na remissão, que é
o envio do feridor a uma lugar de refúgio.
Mas o
que o vingador do sangue estaria resgatando ao matar o homicida? Acredito que a
honra e a própria justiça da lei [olho por olho, dente por dente]. Nesse caso o
parente está resgatando [remindo] a honra do falecido que morrera injustamente.
Caso houvesse
possibilidade de se perdoar o homicida voluntário [doloso] e assim o vingador
fizesse, este não estaria assim, remindo/redimindo/resgatando o dano, mas remitindo,
isto é, perdoando-o.
A Remissão
A Lei
tratava ainda da remissão. Diferente daquela [remição], que se trata de um
resgaste, a remissão trata do perdão.
A
remissão tratada na Lei era uma obrigação que deveria se dá a cada sete anos [a
contar, parece, da entrada à Terra Prometida]. Consistia no perdão da dívida
que porventura tenha se contraído por um judeu junto a outro judeu.
Este, pois, é o modo da remissão: todo o credor remitirá
o que emprestou ao seu próximo; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão,
pois a remissão do Senhor é apregoada. [Dt 15.2]
A Operação da Remição e da Remissão
Em o
Novo Testamento, também a remição e a remissão são tratadas como tendo cada
qual sua distinção.
Em Lucas
24.47 temos que
E em seu nome [de Jesus] se pregasse o arrependimento [aceitação/confissão]
e a remissão [perdão] dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
Também
na Carta aos Éfesios 1.7 temos
Em quem [em Jesus] temos a redenção [resgate] pelo seu
sangue, a remissão [perdão] das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.
Apesar
de serem atos distintos, pode ocorrer que a remição [resgate] se opere junto
com a remissão [perdão].
Para
aqueles que morreram em Deus e esperavam O Redentor [O Messias (O Ungido, O
Cristo)] de que Deus falara, quando do sentenciamento da serpente, ou seja,
para aqueles que desceram à cova antes que O Messias viesse, quando da operação
do resgate crucífero, se operou ao mesmo tempo o perdão.
Todos
que estavam esperando O Messias e morreram o esperando foram não só resgatados,
mas também reconciliados, perdoados por Deus, no mesmo instante do resgaste.
A
morte de Jesus, também, sentenciou àqueles que morreram desprezando a promessa
feita no Édem. Morreram em suas injustiças, não havendo para eles, a princípio,
a possibilidade de Remissão, isto é, a possibilidade de perdão, porém, estes
também foram redimidos, isto é, tiveram suas dívidas compradas, devendo, por
isso, ser julgados por Deus.
A
redenção serve, assim, para julgamento e não deve ser confundida com a remissão
[o perdão], pois, apesar da remição [resgate] ser para todos, a remissão é para
os que creem.
Por exemplo,
todos foram resgatados do Egito, mas nem todos entraram à Terra Prometida, pois
o resgate [remição] alcançou a todos, mas a promessa [remissão] alcançou apenas
aos obedientes.
Para
os vivos, todos vivem sob a expectativa de perdão, estão igualmente redimidos,
podendo ser remitidos, isto é, perdoados, se aceitarem a Jesus. Assim, para os
vivos, a remição e a remissão se dão em momentos distintos.
A
redenção opera, para os mortos, a justiça de Deus, para uns salvação, para
outros condenação.
Conclusão
Deus
é Nosso Redentor, Ele nos comprou por alto preço, a vida de seu Filho, para que
pudéssemos recebê-Lo como único Senhor e a Jesus a quem Ele enviou.
Para
isso, deve-se apenas aceitar sua obra redentora, a obra de reconciliação
iniciada na Cruz e que deve ser perseguida por cada um, mediante o
arrependimento das obras mortas.
Deus É Fiel!
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário