O Nascimento de JESUS
Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se
chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz. [Isaías 9:6]
Portanto o mesmo Senhor
vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará
o seu nome Emanuel. [Isaías 7:14]
O Homem que
mudou o mundo um dia foi menino, nascido em uma manjedoura, por falta de espaço
nas estalagens convencionais, não teve isto como diminuição de sua importância.
Dele testemunharam os antepassados, testificaram os seus contemporâneos e, até
hoje testifica a sua Igreja.
Esse homem
veio mostrar que o valor de algo reside na sua essência e não na aparência,
veio mostrar que Deus conhece os corações e prova os pensamentos e que, por
outro lado, rejeita as palavras ociosas.
Seu
nascimento não foi cercado de pompas, ainda que fosse merecedor, não teve como
convidados os reis e altos dignitários do reino – talvez por isso ainda hoje
estes o odeiem –, mas se acercou de homens simples do campo, cuidadores de
rebanhos, bem como daqueles que esperavam o seu sinal, os sábios, dedicados ao
conhecimento.
Duro é ver
que um evento tão importante, o nascimento do homem que mudou o curso da
humanidade, ser transformado em um evento consumista, cujos símbolos originais
vão sendo substituído por outros de simbolismo vulgar, de mais do mesmo.
Aos poucos
os presépios [de anjos, pastorezinhos, estrelas, animais e magos] vão dando
lugar às árvores, cuja raiz é regada por caixas de presentes [quanto mais
melhor], e cujos presentes não têm como objetivo uma mudança de atitude para se
tornar alguém melhor, mas reforçam, sim, a prepotência, o orgulho, a altivez de
espírito e a ostentação.
A pessoa de
Jesus [ainda que na figura de um menino recém-nascido], reveladora de Deus, vai
sendo substituída pela de outros personagens, cujo benefício para com a sociedade
é desconhecido e que, em nada, remetem Àquele cujos mãos e coração destilam
amor.
Mais do que
dar e receber presentes, atitude louvável, a lembrança de que essa data remete
a Ele, é para Ele, é por Ele e é dEle nunca deve ser mitigada. Não importa se o dia de seu Nascimento fora 25 de Dezembro ou não, se assim a Igreja convencionou, assim se deve comemorar, pois "o que for ligado na terra, sê-lo-á no Céu e, o que for desligado na terra, também o será no Céu".
Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa
vontade para com os homens. [Lc 2:14]
Feliz Aniversário, JESUS!
Deus É Fiel!
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