Não Leves Um Tiro!
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NÃO LEVES UM TIRO!
A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis está
em descobri-las. [Pv 25.2]
Um homem, um líder, um ativista, um conhecedor, um pregador, um
cientista social. Seu propósito: libertar o seu povo mediante o conhecimento.
Mas suas ideias, seu propósito, incomodam. Mas ele persiste em seu objetivo.
Uma mulher, sua amada, sua companheira de luta, está ao seu lado. Não
há, contudo, correta adesão à causa do seu amado. Seus métodos não são
louváveis, há obscuridade, contaminação. Julgando ajudar seu amado, ela se
infiltra na rotina do inimigo que se opõe às ideias do amado.
Seu método é a dissimulação, na tentativa de enganar àqueles que se
revelam contrário aos ideais de seu amado e deles conhecer os planos. A decisão
de dissimular é por conta própria. Não há consulta pela opinião do amado.
Deve-se saber, porém, que quem queira iniciar algo deverá levá-lo a
cabo, pois alguns podem iniciar uma luta, uma atividade, mas sua luta, seu
ativismo, de nada valerá se a pessoa for vencida pelo inimigo.
Persista, não te infiltres, não te disfarces, seja quem tu és, para que
não venham a te descobrirem e, assim, levares um tiro. Não peças ajuda a quem
tu não conheces, não tentes roubar a ideia de outrem, julgando tu, assim, lutar
pelo bem. Peça ajuda a quem te ama, a quem está contigo. Quando não, cedo te
cobrarão.
A amada está dizendo pegar junto com o amado, este, por sua vez,
acredita fielmente naquilo a que se propôs a ser. A atividade, daquela, seu
par, por sua vez, é opaca, o que leva a ser desconfiável. Tenta-se descobrir,
percebe-se o seu envolvimento, a sua dissimulação, que a levará à morte. Ela
leva um tiro!.
O seu parceiro, sente a sua morte, crema o seu corpo, muitos acreditam
que a morte do seu par é motivo suficiente para que ele abandone o seu ideal,
mas ele persegue, continua, mesmo sob a censura de que não havia, então,
amor.
Ele passa a roupa da sua amada, aquela que bem a representava, prepara a
sua elegia, quando pensam que haverá choro, sua elegia consiste nisto: “não
adianta qualquer ideal, se, quando quase da sua efetivação, o idealista leva um
tiro; não adianta qualquer atividade, quando antes da efetividade do seu
propósito, seu ativista leva um tiro; assim, vos digo: não leveis um
tiro.”
Muitos tomam conhecimento, com isso, do seu determinismo, sabendo que
ele não parará, mas seguirá adiante. Sabem que ele não será um simples
boticário, mas continuará no seu ativismo.
Assim, virão cobrá-lo, tentarão matá-lo, mas agora, as pessoas que dele
tomaram motivação estão encorajadas, e matam o que vinha atentar contra a vida
do seu líder, aquele que matara a amada deste. Assim, a sua atividade continua
e seu fim é proveitoso.
Lição: Diante da ameaça, da
dificuldade de implementação do ideal, a pessoa pode mudar de atividade.
Pensará consigo: “esse caminho é muito íngreme e de difícil travessia”. Mudará,
assim, de ideia, adotando um modo mais condescendente, acreditando que o resultado
será o mesmo.
Por isso, tornar-se-á mero boticário, acreditando que poderá salvar a
vida de alguns cujas feridas não se curam com fármaco. Tentará esse novo
caminho, pois não conseguira o que queria por meio de seu ideal, mas sua nova
farmacologia não passará de charlatanismo.
Leia bons livros, ensine o que aprendeste, passe adiante; não temas, não
te abatas, não dissimule!
Não leves um tiro!!!
Deus É Fiel!
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