Os Princípios do Reino dos Céus
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Os Princípios do Reino dos Céus
Mas o que são Princípios?
Dentro de uma área de conhecimento, além de ser algo que lhe antecede ou que lhe dá causa, princípios são normas básicas e gerais de observância obrigatória por todos que sobre essa área se debrucem; é aquilo que vem primeiro a algo, antecedendo-o ou o iniciando, sua causa primeira, mas não só isso.
Então, um preceito, um receituário, ou uma prescrição só serão válidos se observarem os princípios que lhes regem, quando não, deverão ser extirpados do código, isto é, deixar de serem observadas.
Para este BuM, importa os princípios estabelecidos para o Reino dos Céus e os estabelecidos para a Igreja, dos quais todo o mandamento e ordenanças, quer divinos, quer humanos [dos Apóstolos e Profetas], extraem sua validade.
Os Princípios do Reino dos Céus
O Reino dos Céus era conhecido mesmo antes de Jesus o anunciar. O salmista indaga: "SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?". Em outro momento, pergunta: "Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?".Tais indagações revelam uma preocupação antiga com os requisito necessário para se estar junto a Deus.
Por sua vez, esse tabernáculo, estabelecido no Santo Monte, é aquele de que João fala:
Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. [Ap. 21.3].
Dito isso, dois eram os princípio básicos e de observância obrigatória por aqueles que se propunham a ser cidadão dos céus: Amar a Deus acima de tudo [Dt. 6.5] e amar ao próximo como a si mesmo [Lv. 19.18].
Para corroborar que se tratava de norma princípio e não simplesmente de uma regra, o Senhor Jesus vai nos dizer: "Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." [Mt. 22.40]. Jesus ainda vai dizer: "Não há outro mandamento maior do que estes." [Mc. 12.31].
As informações trazidas por Jesus neste contexto expõe as duas características fundamentais definidoras de um princípio, quais sejam, sua anterioridade e sua superioridade.
A Anterioridade
A anterioridade, primeira característica fundamental de um princípio, é confirmada quando Jesus diz que "amarás O SENHOR" é o primeiro e grande mandamento, por sua vez, "amarás ao próximo" é o segundo e é semelhante àquele primeiro. Ou seja, esses dois são os dois primeiros.
A Superioridade
A superioridade dos mandamentos citados: amar a Deus e amar ao próximo, é confirmada por Jesus, quando Ele diz que o primeiro mandamento, amarás O SENHOR, não é só o primeiro, mas também é o GRANDE mandamento e o segundo, amarás a teu próximo, é semelhante àquele, em que pese ser o segundo.
Para corroborar essa segunda característica fundamental definidora de um princípio, o Senhor Jesus protesta que toda a lei e os profetas dependem destes mandamentos. Assim, toda prescrição, toda regra, depende destes dois mandamentos, nos quais aquelas encontram seu fundamento de validade.
Não pode haver, assim, normas regras, na Lei de Deus, nem ordem de Profeta que contrariem os mandamentos indigitados. Semelhante a essa perspectiva falou também o Apóstolo Paulo aos Gálatas: "Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." [Gl. 5.14]
Os Princípios para a Igreja
Quando Jesus esteve no mundo, já perto da sua partida, mudou o segundo mandamento, que, quando da regência da lei, era tido como semelhante ao primeiro e grande mandamento. A mudança operada por Jesus elevará, então, o segundo mandamento do nível de semelhante para o nível de igual. O Senhor Jesus equipara-los-á.
Podemos confirmar esta informação com as palavras de Jesus, quando disse aos seus discípulos: Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. [Jo 13.34]
Assim, Jesus estava determinando aos seus discípulos que cada um amassem ao outro não como amavam a si mesmo, mas de uma forma melhor, que amasse como Jesus os amou. Esta mesma afirmação está presente no Evangelho, segundo João, capítulo 15, verso 12.
A excelência dessa nova forma introduzida por Cristo é percebida na seguinte declaração [Jo 15.13]:
"Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos."
Jesus, assim, pegou o segundo grande mandamento [amar ao próximo como a si mesmo] e o elevou ao nível máximo [amar uns aos outros como Cristo nos amou, dando a vida por nós], pois ninguém ama a Deus, se aborrece a seu irmão. [1Jo 4.20]
Conclusão
Em outra ocasião, veremos que, a fiel observância dos princípios estabelecidos por Deus por aqueles que se propõem a segui-lo dependerá muito do conhecimento que esse alguém tenha de Deus. Assim, o amor a Deus e ao próximo terá sua eficácia e efetividade determinada pelo nível de entendimento e conhecimento que se tenha de Deus e daquele feito a sua imagem e semelhança.
Assim, necessário é primeiro exercermos o amor para com o próximo e, a partir daí, também exercitarmos nosso amor para com Deus, pois de Deus temos este mandamento: "que quem ama a Deus, ame também a seu irmão." [1Jo 4.21]
Este é o princípio cuja observância nos conduz ao Reino dos Céus.
Deus É Fiel!
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